O bebê que foi atirado da ponte do São Francisco pela
própria mãe na tarde do último domingo, 18, deverá receber alta hoje. A
informação foi confirmada pelo diretor administrativo do Hospital Municipal
Djalma Marques, o Socorrão I, Rafael Coringa. De acordo com o diretor, a
criança já foi avaliada pela pediatria e passou por tomografia.
O bebê, de apenas sete meses, foi resgatado por policiais
após sofrer uma queda de cerca de 20 metros. Apesar do impacto, a criança saiu
praticamente ilesa, com apenas algumas escoriações. De acordo com Rafael
Coringa, foi identificada uma pequena fissura no crânio do bebê, mas nada que
deixe sequelas neurológicas. “A tomografia apresentou uma pequena, praticamente
insignificante fissura em uma parte dos ossos do crânio, mas por ser criança, o
osso é muito mole, frágil. O neurocirurgião até desconsiderou e liberou de
imediato da parte da neurocirurgia. A gente repetiu a tomografia ontem à noite,
e já está tudo normal“, informou.
Caso delicado, que envolve uma mãe com distúrbios mentais
uma suposta Vítima de estupro, uma avó de mãos atadas e uma criança que, no fim
das contas, não possui culpam de nada. Este é o enredo que está nas mãos dos profissionais
da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e do
Conselho Tutelar de Paço do Lumiar, e que decidirá o futuro da criança
sobrevivente.
O destino do bebê ainda é incerto. Ainda não se sabe se o
pequeno cará com a avó materna ou irá para um abrigo. “Isso vai ser avaliado em
outras instâncias, com o Conselho, DPCA, Vara da Criança. Tudo vai ser
avaliado“, informou a assistente social Eliane Araújo. De acordo com a avó
materna, a mãe da criança fazia acompanhamento pelo Nina Rodrigues, além de ter
passado pela Clínica São Francisco, onde teria sofrido abusos. “Tudo isso é
fala da avó materna que cuida da mãe e do bebê.
São suposições que ela fala,
que houve a situação do estupro na clínica onde ela esteve internada, e de lá
surgiu grávida. Tudo isso já estava sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar de
Paço do Lumiar, eles já estavam cientes disso“, aponta Elian “Se os
encaminhamentos estavam sendo feitos… Ela disse que não. Que sentiu que estava
sendo muito moroso, ou não deram muita importância. Ainda vai ser apurado”,
conclui a assistente social.
Se ele for entregue para adoção tenho interesse em entrar no processo
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