segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Prefeitura de São Luís realiza recadastramento de famílias moradoras em áreas de risco



Famílias que vivem em áreas classificadas como de risco, na capital, são alvo de ação da Prefeitura de São Luís. Equipes da Defesa Civil - que integra a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc) - visitam bairros mapeados realizando vistorias, levantamento de problemas e recadastramento de moradores. O objetivo do trabalho, que segue orientação do prefeito Edivaldo, é garantir a segurança, desenvolver ações sociais e de prevenção aos que residem nessas áreas. O trabalho, iniciado em julho, prossegue até setembro. Entre os bairros visitados esta semana estão o Cantinho do Céu, São Francisco, Parque Pindorama, Sacavém e Bequimão.

A ação tem caráter preventivo e finalidade de orientar os moradores sobre os perigos de permanecer em locais apontados como de risco, principalmente quando ocorrem chuvas, pontua o titular da Semusc, Heryco Oliveira Coqueiro. "Esse trabalho se intensificou desde o início da gestão do prefeito Edivaldo, com as ações de monitoramento e também, de conscientização dos moradores. Estamos em alerta sempre, e com a intensidade de chuvas ou outro componente que possa causar riscos a essas pessoas, intensificamos os trabalhos", reforça o gestor. Ao longo da semana, outros bairros serão selecionados para receber as visitas.

Durante a ação, os fiscais da Defesa Civil aplicam questionário junto aos moradores para saberem sobre o número de pessoas ocupantes da residência, situação dos imóveis e ocorrências que por ventura tenham causado qualquer dano. "Esse trabalho integra o planejamento anual da Prefeitura e tem por finalidade atualizar o cadastro que já possuímos, pois esses números mudam constantemente. De posse desses novos dados, vamos subsidiar os órgãos e entidades competentes para que adotem as medidas necessárias", explica a superintendente de Defesa Civil, Elitânia Barros.

As principais situações de risco encontradas são imóveis em áreas de encostas e propensas a deslizamentos e alagamentos; por trás de barreiras e em terrenos bastante acidentados. Além de problemas estruturais (rachaduras, fissuras e outros que atingem a estrutura física dos imóveis) e questões sociais como as moradias em palafitas. Os moradores são orientados a não fazer intervenções nas áreas – desmatar ou retirar sedimentos – entre outras ações.

As áreas Itaqui-Bacanga e Coroadinho já tiveram as vistorias concluídas. As informações coletadas vão atualizar o mapeamento periódico e servir de base para as medidas do poder público municipal. A próxima etapa será a catalogação dos dados, a serem consolidados em documento e encaminhados a órgãos municipais competentes e entidades ligadas à questão.
Entre as medidas da Prefeitura para acolher famílias que precisem sair de suas casas, devido ao risco de algum incidente, está a inclusão no programa Aluguel Social ou contemplação com unidades habitacionais do programa 'Minha Casa, Minha Vida', executado pela gestão municipal com parceria do Governo Federal.

Registro mais do último levantamento, realizado em 2017 pela Defesa Civil, mapeou 60 pontos de risco nas sete áreas cobertas pelo levantamento na capital, destes, 29 prédios habitados em situação de risco no Centro Histórico. Os resultados e avaliações gerais do trabalho com o número de pessoas e imóveis cadastrados serão incluídos em relatório ao final da ação, que encerra setembro.


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